Sente alegria
Sente alegria hoje. Permite-te ver as situações boas e bonitas deste dia. Percebe como tudo e todos à tua volta te respondem no mesmo tom positivo em que te encontras.
Emilia Pires
O meu interesse pela fotografia começou teria eu uns dez anos, quando o meu pai me deixava entrar naquele quarto escuro, que tinha uma luz vermelha acesa, e onde se dava a magia de aparecerem no papel, mergulhado naqueles tabuleiros, as Welwitschias e as cabras de leque que ele fotografava pelo deserto, mesmo ali atrás da nossa casa. Um homem do povo mucubal foi o meu primeiro modelo. A garotagem segredava que os mucubais cuspiam quando passavam por nós e lançavam feitiços. O meu pai fez-me compreender que isso era superstição e ensinou-me a conviver com aquele povo encantador e sábio que me transmitiu a importância da gratidão pelos antepassados, o valor da família e o significado dos rituais, das danças para celebrar nascimentos, funerais, casamentos, guerras etc… Esses preciosos ensinamentos viriam mais tarde fazer brotar em mim a vontade de os passar a todos os que vivem à minha volta. O tempo correu num pulo. Deixei o Kalahari que me fascinava e voltei para Lisboa para estudar. Já não havia mucubais, nem deserto e miragens, nem quarto escuro e eu já não era mais menina. Com o meu primeiro ordenado comprei uma máquina fotográfica. Andava sempre com ela e fotografava tudo o que me encantava. Principalmente paisagem e cenas da natureza. Casei e fui mãe. Entre família, casa e emprego arrumei a câmara. Nem havia sequer espaço para pensar em fotografias. Agora, que os filhos já saíram de casa, aquele bichinho que viveu sempre dentro de mim, talvez um feitiço dos mucubais desde o dia em que fiz a minha primeira foto e lhes “roubei a alma”, voltou a ratar forte. Hoje em dia tenho a Canon como companheira dos meus dias e a caneta com a qual rabisco permanentemente lembranças desses tempos passado no deserto convivendo com mucubais pelos quais guardo uma admiração, respeito e gratidão profundas.
Sente alegria hoje. Permite-te ver as situações boas e bonitas deste dia. Percebe como tudo e todos à tua volta te respondem no mesmo tom positivo em que te encontras.
Se o coração te sussurra vai!!! há que escutá-lo sem medo, com confiança e passar o portal.
A opinião dos outros trava-te! O que eles podem pensar e dizer amarra-te! O outro não é senão uma projecção de ti a mostrar-te o que precisas trabalhar para te soltares das correntes que te prendem. Liberta-te. Vai. Mostra ao Mundo quem és.
Hoje cometi uma indiscrição mas valeu a pena. Senti-me como se estivesse a entrar na intimidade dos deuses.
Há lugares, perdidos no tempo, onde somos chamados a parar e pintar com a luz. Serão miragens do paraíso?
Quando caminhamos ao encontro de nós e nos encontramos, deixamos de procurar.
"Errare humanum est" Assumir o erro.Não persistir nele.Olhá-lo como uma grande oportunidade de aprendizagem.
Quando tudo o que acontece é sempre culpa do outro, há aí qualquer coisa que não joga. Ou é o pai, ou a mãe, o marido ou a esposa, o filho, o patrão, o amigo ou o governo, ou porque está calor ou muita humidade, eu sei lá. Não será que esse outro é apenas uma projecção de nós próprios?
Lugares onde a terra e o céu se tocam e nos sentimos abençoados.
Quando tudo parece estar errado é um sinal de alerta para fazermos uma paragem e olharmos a realidade de um outro lugar.
Se pudéssemos contar os grãos de areia que escorrem pelas mãos de uma criança que brinca, mesmo assim seriam muito menos do que as estrelas no Universo.
Estar grato(a) por todas as coisas maravilhosas do nosso Mundo e expressar frequentemente essa gratidão com a certeza de que os meus pensamentos são ouvidos.
Não podemos mudar o outro. Não temos como. Não aceitar essa verdade é criar sofrimento para nós próprios.
Quando nos sentimos perdidos na imensa floresta da vida, precisamos saber e confiar que o Universo nunca nos deixa sem saída. É um convite a parar, fazer uma retrospectiva ao caminho percorrido e acreditar que, mais adiante a nossa luz sairá da sombra e brilhará de novo.
Os ventos das vidas fizeram de cada um aquilo que ele é. Não temos como mudá-lo. Aceitemos a sua forma de ser procurando respeitar, compreender, amar e admirar a sua beleza.
A culpa é uma pesada mochila no caminho da vida. Liberta-te dela e segue leve e livre ao encontro de ti.
Pelo caminho serás muitas vezes convidado a recordar quem és e o que vieste fazer. Confia, entrega, aceita e agradece.
A vida é demasiado preciosa para nos deixarmos abater pela negatividade que nos rodeia. Ergamo-nos acima dela e chamemos os amigos a vir connosco. 1Manuela Dentinho Macias
Não esperes pela inspiração. Encontra-a pelo caminho.Não esperes o momento certo. Ele está ali à tua espera.Não esperes que a vida seja como queres. Ela será o que fizeres dela.Não esperes. Faz acontecer.Tudo te será revelado no exacto momento quando estiveres preparad@.Não esperes mais, vai.